A influenciadora digital e professora de português Cíntia Chagas prestou queixa contra o ex-marido, o deputado estadual de São Paulo Lucas Bove (PL), por violência doméstica e psicológica.
De acordo com o portal de notícias G1, Cíntia prestou depoimento à Polícia Civil no início de setembro deste ano, quando relatou os episódios de agressão que se passaram desde o início do relacionamento, que durou mais de 2 anos. O caso está em segredo de justiça.
Depois das acusações, a Justiça de São Paulo concedeu medida protetiva para Cíntia, proibindo o ex-marido de se aproximar da influenciadora e de sua família, de se comunicar ou de frequentar os mesmos lugares que a ex-mulher, sob pena de prisão preventiva.
AS ACUSAÇÕES
À polícia, Cíntia afirmou que Lucas teria arremessado uma faca contra a sua perna. O objeto teria caído no chão antes de acertá-la.
Em um outro episódio, durante um casamento no interior de São Paulo, o deputado ter forçado a influenciadora a tirar fotos com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Depois, ele teria expulsado a mulher da festa de forma agressiva.
Cíntia também declarou que o ex-marido por diversas vezes a teria chamado de “burra”.
A influenciadora e o deputado tiveram um relacionamento de mais de 2 anos. Passaram 3 meses casados. Quando o fim do matrimônio foi anunciado em agosto deste ano, Cíntia disse que os 2 perceberam divergências relacionadas aos seus objetivos de vida.
Em nota ao G1, a sua advogada, Gabriela Manssur, disse que o término do relacionamento da influenciadora teve uma “motivação comprovadamente grave e necessária.”
“Cintia escolheu a si própria, evitando maiores prejuízos à sua vida e também à sua carreira, construída com muito esforço e dedicação, mérito somente dela e que lhe garante a sua independência financeira. Vamos aguardar a conclusão do inquérito policial e entendimento do Ministério Público sobre os fatos.”
O QUE DIZEM OS ENVOLVIDOS
O Poder360 tentou contato com a advogada de Cíntia por meio de ligações telefônicas, mensagens no WhatsApp e por e-mail para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.
Este jornal digital também tentou contato com a assessoria do deputado por meio do WhatsApp, mas não obteve resposta. O espaço permanece aberto.
Por meio de suas redes sociais na noite desta 5ª feira (10.out.2024), Lucas disse que “jamais encostaria a mão para agredir uma mulher”. Ele declarou ainda não poder se manifestar por decisão judicial. “Estou proibido de falar qualquer coisa. Estou de mãos atadas, boca amordaçada”.