Apoiadores do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiram a áudios vazados nessa 5ª feira (21.mar.2024) atribuídos a Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Em seus perfis nas redes sociais, filiados a partidos de esquerda e opositores ao ex-presidente chamaram as gravações de “clandestinas” e disseram que Cid “está de mimimi”.
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse em seu perfil do X (ex-Twitter) que o “vazamento de gravação clandestina não vai apagar as provas“. Segundo ela, são muitas as provas de que Bolsonaro conspirou com chefes militares e empresários para dar um golpe de Estado.
Gleisi afirmou que os bolsonaristas atacam a PF (Polícia Federal) e tentam desqualificar os depoimentos que expõem suas tramas golpistas. “A PF está atuando dentro do devido processo legal, das determinações do Judiciário e em sintonia com o Ministério Público. Bolsonaro ataca a PF porque morre de medo de ser preso”.
O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) escreveu em seu perfil no X que “Mauro Cid “está de mimimi para tentar fugir da pecha de traidor do bolsonarismo”. Segundo ele, a delação foi confirmada pelos comandantes do Exército, e da Aeronáutica, que atestaram “reuniões golpistas” com a cúpula militar e a existência da “minuta do golpe”.
Em outra postagem, Lindbergh disse que o vazamento “não anula os crimes cometidos por Bolsonaro e seu entorno“.
O deputado Carlos Veras (PT-PE) disse que a delação foi homologada porque a PF tem outras provas que corroboram o que já foi dito por Cid. “Apesar do esforço do roteirista em produzir um texto verossímil, os áudios devem complicar ainda mais o ex-ajudante de ordens, que pode ter suspendido seu acordo de delação premiada”, escreveu em seu perfil no X.
