O ministro de Assuntos da Diáspora de Israel, Amichai Chikli, compartilhou na 4ª feira (8.jan.2025) um vídeo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao lado filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), celebrando o fim da investigação contra o soldado israelense Yuval Vagdani.
“Juntamente com meu filho, entrando naquela questão do soldado de Israel que estava sendo perseguido aqui no Brasil, acusado de coisas terríveis, fizemos a nossa parte, contamos com o apoio de vocês, com dados sobre o episódio em si, e acredito que foi afastada essa possibilidade”, disse o Bolsonaro na gravação publicada no X (ex-Twitter).
Chikli agradeceu os esforços dos 2 em prol dos soldados israelenses. “Vocês são os líderes do rosto bonito e bondoso do povo brasileiro, e nada quebrará o vínculo entre nossas nações, que amam a vida e detestam o terrorismo e o ódio”.
O soldado Yuval Vagdani estava de férias no Brasil quando a Justiça brasileira pediu à PF (Polícia Federal) para abrir uma investigação por supostos crimes de guerra. A corte atendeu a um pedido da Fundação Hind Rajab, entidade pró-Palestina, que monitora possíveis autores de crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza.
Na 2ª feira (6.jan), a corporação pediu à Justiça que reconsiderasse a decisão. A PF enviou um documento ao MPF (Ministério Público Federal) afirmando que não há elementos para instaurar uma investigação.
No dia seguinte, Eduardo comemorou a decisão da PF e sugeriu um pedido de desculpas oficial ao soldado israelense.