O ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Júnior rebateu as falas do presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), desta 2ª feira (18.mar.2024). O congressista criticou os depoimentos dos militares à Polícia Federal sobre o que a corporação considera um plano de golpe de Estado.
Eu seu perfil no X (antigo Twitter), Baptista disse que “ao tentar apoio para as eleições de 2026, o senador Ciro Nogueira agride a instituição militar e demonstra desconhecer a lei brasileira, que estabelece que a continência militar é devida às autoridades, não às pessoas”.
Na mesma rede social, Nogueira declarou que os militares cometeram prevaricação ao saber do suposto plano para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder, conforme disseram à PF, e não denunciaram.
“O general da ativa mais importante do país na ocasião que ouviu uma ameaça grave à democracia é o mesmo que agora bate no ex-comandante em chefe que perdeu as eleições da mesma forma que bateria continência para o mesmo comandante em chefe, caso ele tivesse sido reeleito?”
Disse ainda que “todos os militares têm o dever de honrar sua farda. Alguns deveriam ter ainda mais compromisso em honrar seus pijamas.”
Em resposta, o ex-comandante declarou que “não há vergonha em se cumprir a lei, independente dos governos de turno, que há muito se merecem e se retroalimentam. A honra está na alma e nos exemplos, não no terno, na farda ou no pijama”.
Ele ainda criticou a postura de Ciro enquanto líder partidário: “Se é este o exemplo de um presidente de partido, pouca esperança resta na política”.
