O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para às 15h de domingo (25.fev.2024), na avenida Paulista, em São Paulo, será aberto com uma oração feita pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Estão confirmados discursos do ex-chefe do Executivo, do governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do pastor Silas Malafaia, principal organizador do evento.
“A senhora Michelle fazendo uma oração. Seria o governador Tarcísio, o próprio pastor Silas Malafaia e eu”, disse Bolsonaro em entrevista ao Blog do Esmael. “A princípio apenas essas pessoas falarão”, completou.
Espera-se que os discursos sejam moderados. Para não complicar sua situação com a Justiça, Bolsonaro não deve mencionar o nome do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Moraes autorizou o cumprimento da operação Tempus Veritatis, realizada pela PF (Polícia Federal) em 8 de fevereiro. O ex-presidente e aliados são investigados por suposta tentativa de golpe de Estado para mantê-lo na Presidência da República.
Malafaia, no entanto, já avisou que vai mencionar o nome de Moraes em sua fala por meio de “constatações” a respeito de decisões do ministro. Porém, afirmou que o ato custeado com seus próprios recursos “não é para atacar o STF”.
Segundo Bolsonaro, os discursos serão “em defesa do Estado Democrático de Direito, da nossa liberdade e um retrato para o Brasil e imagens para o mundo do que nós, de verde e amarelo, queremos: Deus, pátria, família e liberdade”.
O assessor de Bolsonaro, Fábio Wajngarten, disse na 5ª feira (22.fev) que são esperadas 700 mil pessoas no evento. Também segundo Wajngarten, o ato terá a presença de 3 governadores, 100 deputados e 10 a 15 senadores.
Estão confirmados os chefes dos Executivos estaduais de São Paulo; Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); além do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).
O evento contará, segundo Malafaia, com 2 trios elétricos. O veículo onde ficará Bolsonaro comporta cerca de 70 pessoas e deve receber um grupo seleto, que usará uma espécie de pulseira VIP. Os demais políticos serão alocados em outro trio posicionado ao lado.
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