O julgamento do Supremo Tribunal Federal da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra oito acusados por uma tentativa de golpe de Estado em 2022 começou nesta terça-feira (25) com a leitura das condutas dos denunciados.
O ministro Alexandre de Moraes detalhou os argumentos da PGR sobre a atuação do grupo. Entre os integrantes denunciados, está o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Moraes destacou que as defesas tiveram acesso aos documentos necessários. Ele optou por não ler os argumentos das defesas sobre ausência de justa causa para a denúncia e argumentou que os advogados poderão se pronunciar na sessão.
A Primeira Turma do STF reservou esta terça-feira e a quarta-feira (26) para analisar a denúncia contra envolvidos no plano golpista. Se o colegiado acatar a denúncia, os denunciados se tornarão réus e responderão a um processo judicial, com mais sessões da Primeira Turma do Supremo.
Na denúncia, PGR acusa o ex-presidente Jair Bolsonaro dos seguintes crimes:
- organização criminosa armada;
- tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima;
- e deterioração de patrimônio tombado.
Nesta manhã, Bolsonaro decidiu, de última hora, ir presencialmente ao Supremo. Compareceu acompanhado do líderes da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), e outros parlamentares aliados.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Em relatório, Moraes reitera “amplo e integral acesso às provas” às defesas no site CNN Brasil.