Nesta quinta-feira, 23 de agosto, uma operação policial denominada Nexum foi deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal, visando um grupo suspeito de crimes como estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. Dentre os alvos da ação encontra-se Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A operação envolveu o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão, além de dois de prisão, que foram realizados tanto em Brasília quanto em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Entre os locais vasculhados, destaca-se um apartamento em Santa Catarina e outro no Sudoeste, em Brasília, que seriam ligados a Jair Renan.
As investigações indicam que o principal mentor do suposto esquema é Maciel Carvalho, 41 anos, que já tinha sido alvo de ações policiais anteriores neste ano, as operações “Succedere” e “Falso Coach”. Maciel, que era instrutor de tiro de Jair Renan, é alvo de mandado de prisão preventiva na operação Nexum.
O grupo em questão teria atuado através de empresas fictícias e um laranja, utilizando falsas identidades e dados de contadores sem autorização para abertura de contas bancárias e operações financeiras. Forjando relações de faturamento e outros documentos das empresas investigadas, eles teriam cometido crimes como falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro.
Vale ressaltar que a Polícia Civil de Itapema informou que a operação realizada no apartamento de Jair Renan em Balneário Camboriú foi coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal.