Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse na 6ª feira (8.nov.2024), em publicação nas redes sociais, que a vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos irá ajudar a resolver o caso de Filipe Martins.
Após decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, a Polícia Federal prendeu preventivamente Filipe Martins, ex-assessor especial do governo de Jair Bolsonaro em 8 de fevereiro deste ano, na operação Tempus Veritatis.
“Vem muitos fatos novos por aí ainda. Agora não só a Câmara, mas o Senado e a Presidência dos EUA estão com os Republicanos (direita)”, escreveu Eduardo Bolsonaro em publicação.
A mensagem de hoje de @realDonaldTrump e o caso da falsificação da entrada de Filipe G. Martins nos EUA.
Vem muitos fatos novos por aí ainda. Agora não só a Câmara, mas o Senado e a Presidência dos EUA estão com os Republicanos (direita). pic.twitter.com/3qYIrUOMb3
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) November 8, 2024
Eduardo disse em vídeo, que a preocupação dos norteamericanos com o controle da fronteira do país e imigração ilegal está relacionado com o caso de Filipe Martins. “Foi inserida uma entrada falsa do Filipe Martins no território americano por burocratas de imigração norte-americanos. E isso dai, agora que passou as eleições, virá a tona através do Congresso dos Estados Unidos”, disse o deputado.
Filipe é investigado pelo registro de uma suposta viagem que teria realizado aos Estados Unidos em 2022, quando se encontrava no Brasil. Na época, o então assessor de Bolsonaro era investigado pelo STF.
De acordo com o deputado Marcel van Hattem (Novo), a Embaixada dos EUA acompanha investigação do caso. “O U.S. Customs and Border Protection (CBP) confirmou que não havia nenhum registro de entrada de Martins em Orlando em dezembro de 2022 e que sua última entrada nos EUA havia sido em setembro de 2022, pelo aeroporto JFK em Nova York. Durante muito tempo informações inconsistentes serviram como fundamento para manter Filipe Martins preso”, disse o deputado.
“O nome de FILIPE MARTINS também consta na lista de passageiros que viajaram a bordo do avião presidencial no dia 30.12.2022 rumo a Orlando/EUA. Entretanto, não se verificou registros de saída do ex-assessor no controle migratório, o que pode indicar que o mesmo tenha se evadido do país para se furtar de eventuais responsabilizações penais. Considerando que a localização do investigado é neste momento incerta, faz-se necessária a decretação da prisão cautelar como forma de garantir a aplicação da lei penal e evitar que o investigado deliberadamente atue para destruir elementos probatórios capazes de esclarecer as circunstâncias dos fatos investigados”, diz relatório presente na decisão de Alexandre de Moraes sobre a prisão de Martins.