O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), voltou a dizer nesta 5ª feira (12.set.2024) que permanecerá no cargo caso seja reeleito em outubro e não deixará a prefeitura para disputar o governo do Estado em 2026.
“Eu tenho em reiteradas oportunidades dito que adoro ser prefeito do Rio […] Quero reiterar aqui. Daqui a pouco vão me fazer jurar pelo Rei Momo, dada minha paixão pelo Carnaval, eu permanecerei na prefeitura caso seja reeleito”, disse em sabatina dos jornais O Globo, Valor Econômico, Extra e a CBN.
Paes disputou e perdeu o Palácio Guanabara em 2006 e 2018 –ano em que o atual governador, Cláudio Castro (PL) foi eleito como vice de Wilson Witzel, que teve o mandato cassado em 2021. Castro pode disputar o cargo em 2026.
DESVINCULAÇÃO DE LULA E BOLSONARO
Apesar de ter o apoio explícito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e criticar os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Paes negou que a disputa pela capital fluminense seja um reflexo da política nacional.
“Quem vai governar e sentar na cadeira de prefeito do Rio de Janeiro não é o Bolsonaro, não é nenhum eventual apoio que a gente possa ter. Quem vai sentar é aquele que se eleger prefeito da cidade”, declarou.
Eduardo Paes disse que o eleitor “não está olhando” para o cenário nacional neste pleito e minimizou ter recebido apoio de simpatizantes de Bolsonaro, como do deputado Otoni de Paula (MDB) e do senador Romário (PL).
Também desqualificou Alexandre Ramagem (PL), seu principal adversário, como o candidato do ex-presidente. “Quem construiu candidatura do Ramagem não foi o presidente Bolsonaro. As alianças que ele [Ramagem] fez com Republicanos e MDB tem ligação direta com a estrutura de poder do governador Cláudio Castro, [ele] os trouxe para perto para que apoiassem a candidatura”, disse.