A PGR (Procuradoria Geral da República) defendeu manter a proibição de contato entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente do PL (Partido Liberal), Valdemar da Costa Neto.
A manifestação é de 22 de agosto e se dá depois de o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes consultar a PGR sobre a ida de Valdemar e Bolsonaro à convenção do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), no início de agosto. Ambos negam encontro.
Paulo Gonet, procurador-geral da República, diz que a ida ao evento não indica violação de contato de Bolsonaro e Valdemar. “O caso não parece indicar infringência às medidas cautelares em vigor, de modo que não há providências a adotar”, diz trecho da manifestação.
Em 8 de fevereiro, na operação Tempus Veritatis, Moraes proibiu o contato entre os 2. A medida cautelar também foi ratificada na decisão de soltura do presidente do PL em 10 de fevereiro. Ele foi preso por posse ilegal de arma de fogo.
Bolsonaro e Valdemar pediram o fim da proibição, mas Moraes negou o pedido. Em petição, a defesa do ex-presidente afirmou que ele é o principal “cabo eleitoral do partido” para as eleições de 2024. Já os advogados do dirigente do partido disseram não haver motivo para eles não se falarem.