O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 11 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal (PF) no âmbito da investigação que apura a venda ilegal de joias sauditas do acervo presidencial.
Alguns dos indiciados já se manifestaram a respeito e criticaram a ação da PF. Eles também negam as acusações.
Confira as manifestações:
Bento Albuquerque, ex-ministro do Ministério de Minas e Energia;
Ainda não se manifestou
Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social;
O assessor e advogado de Bolsonaro afirmou que foi indiciado por ter “cumprido a lei”, e classificou a que havia orientado, como advogado, de que os presentes recebidos por Bolsonaro quando “fossem imediatamente retornadas à posse do Tribunal de Contas da União”.
“Conselho jurídico não é crime. Minha sugestão foi acolhida e os presentes entregues imediatamente e integralmente recolhidos ao TCU”, afirmou o assessor do ex-presidente no X (antigo Twitter). Wajngarten também classificou a ação da PF como “arbitrária, injusta e persecutória”, e que pretende recorrer à OAB para continuar trabalhando.
Frederick Wassef, advogado de Bolsonaro;
O advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, foi indiciado pela PF pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Segundo as investigações, ele havia recomprado, nos Estados Unidos, o Rolex recebido de presente por Bolsonaro e vendido por Lourena Cid para poder entregar o item ao Tribunal de Contas da União (TCU).
Em nota, Wassef afirmou que não foi o ex-presidente nem Cid que pediram para ele recomprar o Rolex.
“Eu estava em viagem nos Estados Unidos por quase um mês e apenas pratiquei um único ato, que foi a compra do Rolex com meus próprios recursos, para devolver ao governo federal”, afirmou o advogado.
Wassef também declarou que está “passando por tudo isto apenas por exercer advocacia em defesa de Bolsonaro”.
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
O ex-presidente Bolsonaro ainda não se manifestou publicamente sobre o indiciamento. Sua defesa alega que ainda não teve acesso ao inquérito.
José Roberto Bueno Júnior, ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia;
Ainda não se manifestou.
Julio Cesar Vieira Gomes, ex-secretário da Receita Federal;
Ainda não se manifestou.
Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência;
Ainda não se manifestou.
Marcos André dos Santos Soeiro, ex-assessor do ministério de Minas e Energia;
Ainda não se manifestou.
Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Bolsonaro;
Ainda não se manifestou.
Mauro Cesar Barbosa Cid ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
Em nota, a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o indiciamento é “só mais uma fase das investigações”.
Em setembro do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou a delação premiada de Cid. Em nota, sua defesa afirmou que o ex-ajudante de ordens “está cumprindo o acordo que fez com autoridades”.
Mauro Cesar Lourena Cid, pai do tenente-coronel Cid e general da reserva do exército;
Ainda não se manifestou.
Osmar Crivelatti, ex-assessor de Bolsonaro
Ainda não se manifestou.
A CNN tenta contato com os outros indiciados, o espaço segue aberto para as eventuais manifestações.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Veja o que dizem os indiciados pela PF no esquema de desvio de joias do acervo presidencial na gestão Bolsonaro no site CNN Brasil.