O vereador Milton Leite (União Brasil-SP), presidente da Câmara Municipal de São Paulo, concedeu uma entrevista à CNN nesta segunda-feira (24) na qual comentou a escolha do coronel Mello como vice do prefeito Ricardo Nunes (MDB) nas eleições municipais.
Escolha de Bolsonaro
Leite enfatizou que a indicação do coronel Mello foi uma decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “O presidente Bolsonaro insistiu. Nós apenas acompanhamos”, disse.
O vereador ressaltou que o União Brasil entendia que outras opções poderiam agregar mais votos e valores religiosos, mas respeitou a decisão do PL. “Foi uma escolha do União Brasil. Até dentro do próprio PL nós tínhamos mais alternativas que entendíamos que agregaria valores de voto, valores culturais, religiosos, o que efetivamente não ocorreu com essa candidatura”, afirmou.
Segundo Leite, há resistência nas bases em relação ao coronel Mello, especialmente nas regiões periféricas. “Na Câmara Municipal é praticamente unânime que prefere fazer a campanha sem ele, só com o Ricardo Nunes”, destacou.
Possível mudança de vice
Leite não descartou a possibilidade de uma mudança no nome do candidato a vice caso as pesquisas mostrem que Ricardo Nunes pode perder votos com Mello. No entanto, ressaltou que essa é uma decisão discricionária do PL.
“Se ele puder vir com alguém dentro do campo dele, com esse perfil que agrega valor e não lhe tira espaço da política, seria somatória em todos os campos. Se não tiver jeito, o PL vai contribuir muito se fizer um esforço pra melhorar a imagem do coronel”, disse.
Milton Leite também sinalizou que um vice com perfil evangélico poderia agregar mais votos para Ricardo Nunes. Segundo ele, esse perfil “seria somatório em todos os campos”.
Dificuldade nas periferias
Segundo o vereador, é “praticamente unânime” na Câmara Municipal a preferência por fazer campanha apenas com Ricardo Nunes, sem o coronel Mello.
“Não entendo o motivo de uma insistência nisso, mas nós vamos respeitar e acolher”, disse Leite, acrescentando que recebe reclamações constantes de que é difícil fazer campanha com o ele.
Partido aberto a diálogos
“Nós não fizemos restrição a nenhum partido, nós somos democráticos”, disse o vereador, acrescentando que o partido pode discordar de algumas decisões, mas respeita as escolhas dos diretórios municipais.
Ele destacou que é possível que haja aliança com o PT em alguns municípios. No entanto, Leite ressaltou que o partido não irá “atropelar” ou “impor” decisões contrárias à vontade local.
O vereador mencionou que o partido está organizado, com mais de 200 candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores em todo o estado de São Paulo. Na capital, Leite afirmou ter montado “a melhor chapa da história” do União Brasil, incluindo nomes como Paulo Kogos e Adrilles Jorge.
Em suas palavras finais, Milton Leite enfatizou que o União Brasil é um partido “amplo, democrático e aberto”, refletindo a diversidade de opiniões e posicionamentos dentro da legenda.
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(Publicado por Raphael Bueno, da CNN Brasil)
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bolsonaro insistiu na escolha de coronel Mello para vice de Nunes, diz Milton Leite à CNN no site CNN Brasil.