Congressistas de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comemoraram a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que absolveu o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). O ex-juiz da operação Lava Jato era acusado de caixa 2, abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e irregularidade em contratos.
Os ministros, por unanimidade, rejeitaram os recursos apresentados pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PC do B) contra a decisão do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) que absolveu o senador. Eles acompanharam o voto do relator Floriano de Azevedo Marques, que acolheu o argumento apresentado pelo MPE (Ministério Público Eleitoral) de que há ausência de elementos para condenar Moro.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) disse estar muito feliz por Moro. “Bora amigo, bora continuar nosso trabalho”, declarou em seu perfil no X (ex-Twitter).
O deputado Mendonça Filho (União Brasil-PE), ex-ministro da Educação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou que o TSE “fez justiça” ao decidir manter o mandato do senador.
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- Kim Kataguiri (União Brasil-SP), deputado federal:
- Deltan Dallagnol (Novo-PR), ex-deputado federal:
Lula x Moro
A decisão da Corte eleitoral a favor de Sergio Moro acaba sendo uma derrota política para o presidente Lula. O petista nunca escondeu seu desejo de se vingar do magistrado que o colocou na cadeia. Em 21 de março de 2023, menos de 3 meses depois de ter voltado ao Planalto, Lula disse numa entrevista:
“De vez em quando um procurador entrava lá [na cadeia, na Polícia Federal em Curitiba] de sábado, ou de semana, para visitar, se estava tudo bem. Entravam 3 ou 4 procuradores e perguntavam: ‘Tá tudo bem?’. Eu falava: ‘Não está tudo bem. Só vai estar bem quando eu foder esse Moro’ ”.
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