O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avisou nesta terça-feira (5) o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que irá viajar para a Argentina entre 7 e 11 de Novembro. O motivo é um convite para a posse do novo presidente argentino, Javier Milei, que é seu aliado.
O documento assinado por advogados de Bolsonaro foi encaminhado ao Ministro da Suprema Corte que é relator do inquérito das milícias digitais no STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo o R7, o ex-presidente é citado neste inquérito e teve o passaporte recolhido em meio a outras investigações, como uma outra que envolve seu cartão de vacina.
Com o resultado da eleição no país vizinho, Bolsonaro foi convidado por Milei para participar da sua posse, no dia 10 de dezembro. Os advogados do ex-mandatário argumentaram que Bolsonaro conseguirá entrar na Argentina somente com a carteira de identidade, que não foi apreendida.
Para justificar a viagem, a defesa do ex-presidente investigado enviou em anexo uma cópia do convite de Javier Milei, o extrato das passagens de ida e volta do político e o roteiro da sua viagem ao país vizinho.
Bolsonaro irá acompanhado de ex-assessor
O mesmo foi feito pelo ex-assessor especial de gabinete de Bolsonaro, Marcelo Costa Câmara, que acompanhará o político em sua agenda pela Argentina.
No documento assinado por seus advogados, o auxiliar do ex-presidente também argumenta que “se coloca à disposição para atender a qualquer convocação ou diligência judicial, se necessárias, antes ou após o mencionado período de ausência”, de 7 a 11 de novembro.