O senador e líder da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse nesta 4ª feira (21.fev.2024) que o PT (Partido dos Trabalhadores) está “amedrontado” com o ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na av. Paulista, em São Paulo, em 25 de fevereiro.
“O PT está amedrontado. A exemplo de outros partidos de esquerda, se utiliza da democracia liberal para chegar ao poder, e lá trabalha para sufocar, constranger e intimidar os que pensam diferente. Exatamente como se comportaram nazistas e fascistas antes, e como se comportam os comunistas agora”, disse o senador em seu perfil no X (antigo Twitter).
A fala foi uma resposta a uma reportagem do Poder360 sobre o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter acionado a Justiça contra a manifestação de Bolsonaro.
No documento apresentado na 2ª feira (19.fev) ao MPE (Ministério Público Eleitoral) do Estado de São Paulo, o PT diz que o ato pode vir a se tornar um novo 8 de Janeiro –quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vandalizam as sedes dos Três Poderes.
O partido pede medidas de prevenção e investigação de “eventuais crimes” que possam ser cometidos contra o Estado Democrático de Direito e de eventual propaganda eleitoral antecipada e financiamento irregular dos atos. Eis a íntegra (PDF – kB).
O partido afirma que Bolsonaro “se notabilizou” por utilizar atos públicos para fazer críticas ao sistema eleitoral brasileiro, às urnas eletrônicas e a autoridades. A legenda ainda cita reportagem do Poder360 com levantamento que mostra que o ex-chefe do Executivo hostilizou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) ao menos 23 vezes durante o seu mandato.
ATO BOLSONARISTA EM SÃO PAULO
O ex-presidente Bolsonaro convocou seus apoiadores para um ato “em defesa do Estado democrático de direito” em 25 de fevereiro, às 15h na av. Paulista, em São Paulo. Segundo ele, a manifestação será para se defender de “todas as acusações” que têm sofrido nos últimos meses.
Bolsonaro é alvo da operação Tempus Veritatis. Em 8 de fevereiro, a PF (Polícia Federal) cumpriu 33 mandados de busca e apreensão, 4 mandados de prisão preventiva e 48 medidas alternativas contra o ex-presidente e seus apoiadores por suposta tentativa de golpe de Estado para mantê-lo na Presidência.