A Controladoria-Geral da União (CGU) determinou que o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub seja demitido da função de professor na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) por faltar ao serviço sem justificativas. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (7).
Weintraub era alvo de uma investigação interna da Unifesp devido às faltas injustificadas. De acordo com o Portal da Transparência, o ex-ministro era professor do magistério superior desde 2014 e deveria cumprir carga horário de 40 horas semanais. Sua renda bruta no departamento de Ciências Contábeis era de R$ 4.520,16.
Após a abertura da investigação por parte da universidade, Weintraub e a esposa, Daniela Weintraub, que também é professora na instituição, tiveram os salários suspensos a partir de abril de 2023.
O ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) ocupou a pasta da Educação entre abril de 2019 e junho de 2020. Na ocasião, Weintraub deixou o ministério para assumir a função de diretor no Banco Mundial. Ele deixou a instituição financeira em 2022 para se candidatar a deputado federal, mas não foi eleito.
A CNN entrou em contato o ex-ministro para comentar a decisão da CGU e aguarda posicionamento.
Este conteúdo foi originalmente publicado em CGU determina demissão de Abraham Weintraub da Unifesp por faltas injustificadas no site CNN Brasil.