O PL e o deputado General Pazuello (PL-RJ) descumprem ordem judicial do ministro do STF Alexandre de Moraes, que determinou que os investigados por planejar golpe de Estado não ocupem cargo público, e mantém o general Mário Fernandes, um dos investigados pela PF, em cargo de natureza especial no gabinete do ex-ministro da Saúde.
Fernandes é ex-chefe substituto da Secretaria-Geral da Presidência da República. O militar foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis e depôs à PF em 22 de fevereiro. Ocupa cargo no gabinete desde 28 de março de 2023 e recebe R$ 15.600, sem os descontos obrigatórios.
A decisão do STF de suspender o exercício de função pública dos investigados foi editada em 8 de fevereiro de 2024, mesmo dia da operação que teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Eis a íntegra da decisão (PDF – 8 MB).
O Poder360 entrou em contato com o gabinete do deputado Pazuello e com o PL, que não quiseram se manifestar. O espaço segue aberto.