O ex-comandante do Exército de Jair Bolsonaro (PL), general Marco Antônio Freire Gomes, irá depor à PF (Polícia Federal) nesta 6ª feira (1º.mar.2024) como testemunha na investigação sobre um suposto plano de golpe de Estado, orquestrado por aliados do governo do ex-presidente.
O depoimento está marcado para às 15h na sede da PF, em Brasília.
A investigação da PF resultou na operação Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro, e mirou aliados do governo bolsonarista. O ex-presidente teve de entregar o passaporte para a PF. As ações foram autorizadas por Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Segundo relatório da PF, o general Freire Gomes e o comandante da FAB (Força Aérea Brasileira), o brigadeiro Baptista Junior, teriam resistido à ideia de golpe de Estado. Contudo, no documento, a corporação diz ser necessário avançar nas investigações para apurar um possível conduta omissiva dos militares.
Em conversas obtidas pela PF, Walter Souza Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro, chamou Freire Gomes de “cagão” ao saber que ele não aceitou participar do suposto plano de golpe de Estado.