Pesquisa Ipsos/Ipec divulgada nesta 5ª feira (12.jun.2025) mostra que 43% dos brasileiros consideram a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “ruim ou péssima”. Além disso, 55% desaprovam como o petista administra o país e 58% dizem não confiar no presidente.
O Ipsos/Ipec entrevistou de forma presencial 2.000 eleitores em 132 municípios, de 5 a 9 de junho de 2025. A margem de erro estimada é de 2 p.p. (pontos percentuais) para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Leia a íntegra da pesquisa (PDF – 938 kB).
Os números indicam estabilidade em relação ao levantamento anterior, feito em março:
A avaliação negativa é mais alta entre:
- eleitores de Jair Bolsonaro (75%);
- pessoas com renda familiar acima de 5 salários mínimos (59%);
- indivíduos com maior nível de escolaridade (51%);
- evangélicos (50%).
CONFIANÇA EM LULA
O levantamento também avaliou o nível de confiança no presidente da República. Segundo a Ipsos-Ipec, essa taxa caiu 3 pontos percentuais em relação a março deste ano, quando 40% dos brasileiros disseram confiar em Lula. Hoje apenas 37% dizem confiar no petista, enquanto 58% disseram não confiar.
Leia no gráfico abaixo:
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ADVERTÊNCIA
As empresas de pesquisas não usam necessariamente os mesmos enunciados das perguntas nem as mesmas opções de respostas quando avaliam o desempenho dos governos e dos governantes.
É impreciso afirmar que o eleitor aprova ou desaprova o trabalho de um governante ou da administração pública se a questão dá como opções de respostas estas 6 opções: “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim”, “péssimo” ou “não sabe ou não respondeu”.
É comum entender que a soma das respostas “ótimo” e “bom” seria sinônimo de “aprova o governo”. E que a soma de respostas “ruim” e “péssimo” seria equivalente a “desaprovação do governo”. Esse entendimento está incorreto porque desconsidera a parcela dos eleitores que respondeu “regular”. Os entrevistados que escolhem a categoria “regular” podem tanto aprovar como desaprovar a administração ou o governante.
As opções de respostas citadas acima (“ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” ou “péssimo”) são uma idiossincrasia em pesquisas brasileiras. No país onde mais se faz estudos de opinião pública no planeta, os Estados Unidos, o mais comum é a pergunta ser sempre direta e binária, com apenas duas opções de resposta: aprova ou desaprova.
O PoderData, empresa de pesquisas do Grupo Poder360, faz uma pergunta direta sobre o governo federal em suas pesquisas, indagando se o eleitor aprova ou desaprova. No caso da avaliação do trabalho pessoal do presidente da República, questiona-se se o entrevistado considera que é “ótimo”, “bom”, “regular”, “ruim” ou “péssimo”.
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