Assista à íntegra do interrogatório de Torres ao STF por tentativa de golpe

A 1ª Turma do STF começou na 2ª feira (9.jun.2025) a interrogar os réus do “núcleo crucial” na ação penal por tentativa de golpe de Estado. Segundo a PGR, os integrantes desse grupo teriam sido responsáveis por liderar as ações da organização criminosa que tinham como objetivo impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres foi o 2º a falar na manhã desta 3ª feira, depois do ex-comandante da Marinha Almir Garnier. Na sequência, falou o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno.

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Ao relator da ação penal, ministro Alexandre de Moraes, Torres negou que o documento encontrado em sua casa pela PF (Polícia Federal) fosse uma “minuta de golpe” –um texto de um possível decreto para implantar estado de sítio ou de defesa, que teria de ser aprovado pelo Congresso. Disse que nunca discutiu o conteúdo do documento com ninguém, que o texto estava “mal redigido” e foi separado para descarte.

Em interrogatório, o ex-ministro disse que repassou ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que a PF (Polícia Federal) não encontrou indícios de fraudes nas urnas eletrônicas. Sobre as supostas blitzes da PRF (Polícia Rodoviária Federal), afirmou que o relatório entregue pela delegada da PF Marília Ferreira Alencar, então diretora de Inteligência do Ministério da Justiça, também foi descartado “de imediato”.

Por fim, admitiu que o plano de prevenção aos atos do 8 de Janeiro teve uma “falha muito grave”, mas negou que tenha sido omisso ao viajar para os Estados Unidos de férias com a família na ocasião.


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