Amin é testemunha de Anderson Torres na ação do STF sobre tentativa de golpe

O senador Esperidião Amin (PP-SC) é uma das testemunhas de defesa, de Anderson Torres, na ação penal que corre no STF (Supremo Tribunal Federal), sobre a suposta tentativa de golpe de estado.

Na audiência virtual, Amin foi questionado sobre uma notícia da Agência Senado, que atribuía ao senador catarinense uma sessão em que era discutida a competência dos Tribunais Regionais Eleitorais, na apuração dos votos.

Anderson Torres

Esperidião Amin em depoimento ao STF afirma que defesa de voto impresso é por garantir auditoria no processo eleitoral – Foto: Pedro França/Agência Senado/ND

O parlamentar respondeu que o assunto que se refere ao campo eleitoral é latente. Na resposta reforçou que daqui duas semanas, o Código Eleitoral será revisto no Senado. Ampliou dizendo que uma emenda de sua autoria pede o voto auditável.

Para complementar, lembrou que um relatório de 2018, da Polícia Federal tratava do voto impresso, como método de auditoria e enfatizou mais uma vez a defesa por transparência por meio de mecanismos que facilitem o processo eleitoral.

Ainda no depoimento como testemunha de Anderson Torres um segundo questionamento do judiciário voltou ao assunto voto impresso e o senador confirmou que o relatório da PF indicava e não ele, enquanto parlamentar.

Testemunhas de Jair Bolsonaro, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira foram ouvidas

Além de Amin, também foram ouvidos o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. O chefe do executivo foi indicado como testemunha de defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Anderson Torres

Em depoimento no STF, Tarcísio de Freitas disse nunca ouvir Jair Bolsonaro mencionar golpe – Foto: Pablo Jacob/Governo SP/ND

Durante depoimento, Freitas afirmou que jamais teve conhecimento de tentativa de golpe. Segundo o governador, que acompanhou Bolsonaro em agendas de campanha e mesmo quando foi ministro de Estado, nunca ouviu qualquer menção do ex-presidente sobre golpe.

Tarcísio também falou das ocasiões em que se encontrou com Bolsonaro em 2022 durante campanha eleitoral. As respostas de Freitas foram a questionamentos feitos pelo advogado de defesa de Jair Bolsonaro.

Curiosamente não houve perguntas do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal no STF e nem do Procurador Geral da República, Paulo Gonet.

As testemunhas de defesa ouvidas nesta sexta-feira, foram indicadas por Jair Bolsonaro, Anderson Torres e pelo ex-ministro de Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

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