Michelle brinca com Bolsonaro durante ato pró-anistia: ‘Vem cá, pop corn ice cream’

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Michelle brinca com Bolsonaro durante ato pró-anistia – Foto: Silas Malafaia/YouTube/Reprodução/ND

Uma fala da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) arrancou risadas do público no evento pró-anistia na tarde desta quarta-feira (7) em Brasília. Ao chamar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao palco, ela brincou: “Vem cá, pop corn ice cream” (pipoca e sorvete, em inglês).

A frase faz referência a um discurso de Bolsonaro na Avenida Paulista no mês passado, quando ele falou em inglês sobre a condenação de pessoas simples por envolvimento nos atos de 8 de janeiro:

“Popcorn and ice cream sellers sentenced for coup d’État in Brazil” (vendedores de pipoca e sorvete condenados por golpe de Estado no Brasil). A pronúncia virou meme nas redes sociais.

Veja o vídeo:

Michelle brinca com Bolsonaro durante ato pró-anistia ‘Vem cá, pop corn ice cream’ – Vídeo: Silas Malafaia/YouTube/Reprodução/ND

Michelle Bolsonaro pede Justiça por condenadas pelo 8/1

Michelle pediu Justiça para mulheres que foram condenadas por envolvimento nos atos de 8 de janeiro de 2023. Em seu discurso, ela falou sobre fé, esperança e criticou as penas consideradas excessivas.

“Não podemos desistir da nossa nação. Somos cristãos e acreditamos que o sol da Justiça vai voltar no nosso Brasil”, disse Michelle ao público.

Ela destacou o caso da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que foi condenada a 14 anos de prisão por pichar a frase “Perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, em frente ao Supremo Tribunal Federal. Michelle também citou Vildete Ferreira da Silva Guardia, de 74 anos, que ficou dois anos presa e atualmente cumpre prisão domiciliar.

Débora Rodrigues (na foto) foi condenada a 14 anos de prisão por pichar a estátua da Justiça – Foto: Foto: Reprodução/ND

“Quantas mulheres idosas estão presas e não podem estar em casa recebendo o atendimento que merecem?”, questionou.

Michelle ainda agradeceu o ministro do STF Luiz Fux pelo que chamou de voto “sensato” no caso de Débora. Fux havia proposto uma pena mais branda, de 1 ano e 6 meses, mas foi vencido pelos votos dos ministros Cármen Lúcia e Flávio Dino, que acompanharam a sugestão de Alexandre de Moraes pela pena de 14 anos.

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