Ariel de Castro à CNN: Além da delação de Cid, provas da PF são robustas

O advogado especialista em Direitos Humanos Ariel de Castro, em debate durante o CNN Arena desta quinta-feira (20), afirmou que a investigação sobre a suposta trama golpista não terá semelhanças com a operação Lava Jato.

Castro enfatizou que, além da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), as provas coletadas pela Polícia Federal são “robustas”.

Segundo Castro, a atual investigação difere significativamente da Lava Jato: “No caso da Lava Jato, nós tivemos condenações unicamente baseadas em delações premiadas e depois essas condenações, na maioria delas, foram suspensas, foram extintas praticamente e foram anuladas”.

Investigação minuciosa e provas contundentes

O advogado destacou o trabalho meticuloso realizado pelas autoridades: “Agora nós temos uma investigação de dois anos, nós temos uma denúncia com quase 300 páginas, um trabalho minucioso e muito dedicado da Polícia Federal e do Ministério Público Federal e todas as provas estão lá de uma forma muito robusta”.

Castro ressaltou que os depoimentos dos comandantes das Forças Armadas e de outros acusados também contribuíram para o desfecho da investigação.

Ele afirmou que os atos golpistas de 8 de janeiro foram organizados por Bolsonaro e seus assessores, citando as ocupações em quartéis, fechamento de rodovias e agressões contra opositores como parte desse processo.

Contenção do golpe e papel das instituições

“Ficou muito claro que o golpe se iniciou, mas foi contido”, declarou Castro. Ele atribuiu essa contenção à atuação da Polícia Federal, da Polícia do Distrito Federal e a não adesão dos chefes das Forças Armadas à “intentona golpista de Jair Bolsonaro”.

Sobre a advertência do ministro Alexandre de Moraes a Mauro Cid quanto aos critérios da delação premiada, Castro afirmou ser um procedimento normal: “Não está constrangendo, não está ameaçando, não está intimidando. Isso é normal que os juízes fazem quando nós temos um procedimento de delação premiada com base na própria legislação que criou essa modalidade”.

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