Críticas a Bolsonaro predominaram nas redes em ação da PF, diz Quaest

Com 58%, as publicações sobre a operação Tempus Veritatis em sua maioria eram críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e em defesa da ação, segundo pesquisa da Quaest. A operação foi deflagrada pela PF (Polícia Federal) na 5ª feira (8.fev.2024) e tinha como alvo o ex-chefe do Executivo e seus aliados por suposta tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022.

A operação, cujo nome significa “tempo da verdade”, teve 607 mil menções de 133 mil autores únicos, com um alcance estimado em 56 milhões de internautas até as 18h de 5ª feira (8.fev). As redes sociais analisadas foram: Facebook, Instagram, X (ex-Twitter), Google, Wikipedia, YouTube, Tumblr e Reddit. Leia a íntegra da pesquisa (PDF – 8 MB).

O número de menções sobre a ação da PF contra Bolsonaro ficou abaixo apenas dos atos extremistas do 8 de Janeiro no ranking de principais temas políticos comentados nas redes sociais. “Operação Caso Abin”, “Falsificação do cartão de vacina”, “Escândalo das Jóias da Família Bolsonaro” e “Delação Mauro Cid”, foram os temas subsequentes.

Segundo a empresa de consultoria e pesquisa, as publicações foram divididas em:

  • Esquerda – piadas de cunho revanchista sobre a investigação;
  • Direita – declarações de que haveria uma perseguição política a Bolsonaro por parte do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e integrantes do poder Judiciário, especialmente o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Apesar de 58% da publicações terem sido críticas ao ex-presidente e a favor da operação, a Quaest afirmou que o post com maior alcance foi do Coronel Homero ao descrever a operação da PF em sua casa e pedir orações.

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