O dólar atingiu a marca histórica de R$ 6,21 na 3ª feira (17.dez.2024) e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está prestes a chegar a 2 anos com a cotação da moeda americana acima dos R$ 6,00.
Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a cotação do dólar também chegou a níveis que, à época, eram recordes –acima de R$ 5,00. Na ocasião, muitos governistas, aliados do PT e o próprio partido usaram as redes sociais para criticar a atuação do então ministro da Economia, Paulo Guedes.
Em maio de 2019, o perfil oficial do PT no X (antigo Twitter) ironizou sobre uma viagem para a Disney, referindo-se ao meme criado durante as manifestações para o impeachment de Dilma Rousseff (PT), ainda em 2019, quando o dólar estava cotado em R$ 4,11.
Outro partido que usou o X para criticar as políticas econômicas de Guedes foi o Psol, que chamou o então ministro da economia de “incompetente”.
Membros do atual governo também criticaram o então presidente Bolsonaro e sua equipe econômica da época. Paulo Teixeira (PT), ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, escreveu que a alta do dólar estava ligada às “besteiras feitas por Paulo Guedes”.
O ministro da Secom (Secretaria de Comunicação), Paulo Pimenta, afirmou que a alta do dólar era o “AI-5” de Guedes. Já a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que o valor era devido à falta de segurança jurídica oferecida pelo governo Bolsonaro.
O ex-deputado federal e presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT), afirmou, em março de 2020, que a alta do dólar significava aumento do custo de vida e disse que Bolsonaro debochava e Guedes não sabia o que fazer para enfrentar a crise.
O deputado federal e candidato a prefeito de São Paulo nas eleições de 2024, Guilherme Boulos (Psol), disse que a “conta vai pro povo”, em março de 2020.
Gleisi Hoffmann, atual presidente do PT, também ironizou em publicação de março de 2020, dizendo que “bastava tirar o PT pro dólar cair”, quando a cotação chegava a R$ 4,61.
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