O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse na 2ª feira (5.fev.2024) ser adversário político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas não inimigo. O comentário se refere à troca de afagos na 6ª feira (2.fev), em evento em Santos (SP), em que anunciaram uma parceria entre o governo federal e estadual para a construção de um túnel entre as cidades de Santos e Guarujá.
“Somos adversários, não podemos ser inimigos”, afirmou Tarcísio à CNN. O governador destacou não haver “alinhamento político”, nem “uniformidade de ideias” entre ambos.
“Não bateu arrependimento nenhum. Era um evento institucional”, afirmou. “O fato de fazer um projeto em conjunto não significa alinhamento político, não significa alinhamento de ideias. Eu continuo sendo liberal, conservador, não concordo com essa visão mais estatizante. Eu sou mais iniciativa privada. Isso não tem nada a ver com participar de um evento e celebrar um acordo.”
Eleito com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio contou ter conversado com o ex-chefe do Executivo na 6ª feira (2.fev) e disse não haver desentendimento.
“Tudo em paz. Eu conversei com ele [Bolsonaro] no mesmo dia. Eu e o [ex-] presidente Bolsonaro temos um excelente entendimento. É uma grande liderança, é a maior liderança de direita do país, uma pessoa que me abriu todas as portas. Tenho gratidão e lealdade. Ele entendeu que o meu papel ali era institucional. Não existe aproximação, nem alinhamento. Existe atuação republicana”, concluiu o governador, que faz um giro pela Europa para fechar parcerias para projetos de infraestrutura no Estado de São Paulo.
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