O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (31.ago.204) que “estaria preso” caso estivesse no Brasil em 8 de janeiro de 2023, data dos atos extremistas que culminaram na invasão e depredação de prédios púbicos dos Três Poderes, em Brasília.
“Eu sabia que algo ia acontecer, afinal de contas, do PT tudo é possível. O que teria acontecido comigo se eu estivesse no Brasil no dia 8 de janeiro? Certamente estaria preso até hoje. Me acusam de tudo”, afirmou durante ato em Londrina, no Paraná.
Na época, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia tomado posse recentemente como chefe do Executivo, enquanto Bolsonaro estava nos EUA, país para onde viajou em 30 de dezembro de 2022 para não passar a faixa presidencial ao petista. O ex-presidente voltou ao Brasil só em março do ano seguinte.
Durante sua fala, Bolsonaro também criticou o fato de, ao longo de 4 anos, segundo ele, ter sido “fustigado” semanalmente por decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), enquanto o atual governo já tem 18 meses e não há “nenhum processo contra esse cara [Lula]“.
“Muito pelo contrário, está tudo uma maravilha”, ironizou Bolsonaro. “Não está pegando fogo na Amazônia, não está morrendo yanomami”, disse em referência a notícias recentes sobre incêndios na região e sobre o aumento de mortes dos indígenas em 2023.
Bolsonaro ainda disse que, no momento, as pessoas estão vendo que “quem está conduzindo o Brasil para uma ditadura” não é ele, ou quem está ao seu lado.
A parada em Londrina faz parte de uma visita do ex-presidente a 9 cidades do Paraná. Não está prevista uma passagem pela capital, Curitiba.
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