A defesa do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) declarou que ainda não teve acesso total aos autos da investigação da PF (Polícia Federal) sobre a “Abin paralela”, suposto esquema de monitoramento ilegal realizado pela inteligência durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pai de Carlos.
A reclamação foi divulgada em nota pelo vereador na 6ª feira (2.fev.2024). Dois dias antes, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, relator do caso, havia autorizado o acesso à defesa de Carlos aos auto até o final das investigações.
De acordo com o advogado do vereador, Antônio Carlos Fonseca, a defesa ainda precisa receber a cópia do inquérito. Ele diz que foram liberadas só 157 páginas, com informações referentes à medida cautelar de busca e apreensão realizada na 2ª feira (29.jan.2024).
Fonseca não sabe quantas páginas faltam. Leia a íntegra do comunicado (PDF – 317kB).
Um novo pedido foi enviado ao STF na 6ª feira (2.fev). O 1º foi apresentado pela defesa de Carlos no mesmo dia em que os mandados foram cumpridos pela PF em endereços ligados a ele, em 29 de janeiro.