O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) informou ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) na 5ª feira (8.ago.2024) que Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo, deixará sua defesa em todos os casos em que atuava que tramitam na Corte.
“Jair Messias Bolsonaro, já qualificado nos autos, por seus procuradores, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, requerer a juntada da petição de renúncia do advogado Fabio Wajngarten ao mandato que lhe foi conferido”, diz o documento assinado por um dos advogados do ex-presidente Bolsonaro, Paulo Amador da Cunha Bueno.
O assessor Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação do governo de Jair Bolsonaro, enfrenta pressão para deixar a equipe de advogados do ex-presidente. Há uma tentativa de aliados para afastá-lo também da comunicação do ex-chefe do Executivo.
Segundo apurou o Poder360, a pressão vem desde o seu indiciamento por associação criminosa e lavagem de dinheiro no caso das joias sauditas. Com a renúncia, as ações do ex-presidente que tramitam no STF não contarão mais com a defesa do advogado.
Wajngarten é suspeito de recomprar o relógio Rolex, presente saudita supostamente desviado e vendido nos Estados Unidos por auxiliares de Bolsonaro. O ex-Secom (Secretaria de Comunicação Social) enfrenta um processo de fritura entre os aliados do ex-presidente, principalmente, da ala mais próxima ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O Poder360 procurou os advogados de Bolsonaro e Wajngarten por meio de mensagem no aplicativo de mensagem WhatsApp e telefonema para perguntar se gostariam de se manifestar a respeito da saída do ex-assessor da defesa. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
