O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 3ª feira (27.fev.2024) que as reuniões ministeriais durante seu governo eram gravadas para publicar trechos nas redes sociais e que depois seriam descartadas. A declaração foi feita em entrevista à Revista Oeste.
O ex-presidente disse que o seu governo parou de fazer as imagens depois que Sérgio Moro (hoje senador pelo União Brasil do Paraná), deixou o comando do Ministério da Justiça e apontou as falas de Bolsonaro em uma reunião ministerial como prova de que o então presidente tentava interferir na Polícia Federal para proteger seus filhos de investigações.
Depois da divulgação do vídeo, o governo teria definido cessar com esse tipo de gravações. O ex-presidente afirma que não sabe quem gravou o vídeo que embasou a operação Tempus Veritatis, da PF, que teve o ex-presidente e aliados como alvos em 8 de fevereiro.
“Ninguém vai programar um golpe na frente de pelo menos 30 pessoas […] é mais uma forçação de barra”, argumentou Bolsonaro nesta 3ª feira.