A operação que mirou o ex-presidente Jair Bolsonaro e ex-ministros, na quinta-feira (8), foi mais comentada nas redes sociais do que outros temas políticos dos últimos tempos. Foram 1 milhão e 110 mil menções na internet, de acordo com novo levantamento do instituto Quaest.
A repercussão foi maior do que o caso da Agência Brasileira de Investigação (Abin), a falsificação do cartão de vacina, escândalo das jóias sauditas e também a delação de Mauro Cid.
Os comentários sobre a Operação Tempus Veritatis ficaram atrás somente da mobilização da internet sobre o 8 de janeiro.
Entre essa quinta e as 11 horas da manhã desta sexta-feira (10), 60 milhões de pessoas foram impactadas pelas menções.
O engajamento foi impulsionado pela divulgação de trechos de vídeos da reunião de Bolsonaro e ministros em que a acusação diz ter sido tratado um plano golpista.
A avaliação entre os usuários da internet está polarizada, aponta o instituto de pesquisa.
“A discussão segue polarizada: 60% das menções foram críticas à Bolsonaro e em defesa da Operação Tempus Veritati. Publicação do perfil oficial do STF no Twitter superou o pronunciamento do Coronel Homero em termos de alcance e foi repercutida por apoiadores e críticos da operação”, explica relatório da Quaest.
“Bolsonaristas responderam com críticas em tom de perseguição política enquanto representantes da esquerda defenderam a pauta da Anistia nunca mais”, complementa.
Diante da guerra de versões sobre o conteúdo da reunião, e a divulgação de trechos editados, o STF liberou o material na íntegra no desta manhã.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Operação contra Bolsonaro e aliados repercutiu 1 milhão de vezes na internet no site CNN Brasil.