A delação premiada do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid foi o que embasou a operação da Polícia Federal Tempus Veritatis, deflagrada nesta 5ª feira (8.fev.2024).
O Poder360 apurou que o ex-assessor da presidência Filipe Martins e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier, além de outros militares, teriam sido delatados por Cid à PF. As diligências integram a nova fase das investigações que miram o suposto gabinete do ódio durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro teria apontado os militares que integravam o chamado “gabinete do ódio”, responsável pela tentativa de propagar um golpe de Estado para evitar que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumisse a Presidência da República.
O grupo tinha diferentes setores, incluindo um responsável por coordenar os acampamentos em frente aos quartéis e outro para as atividades de bolsonaristas nas redes sociais.
Segundo apurou o Poder360, as informações dadas por Cid fizeram as investigações avançarem. Os materiais apreendidos nesta 5ª feira contribuíram para validar as informações delatadas pelo ex-ajudante de ordens.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, homologou a delação premiada de Mauro Cid em 9 de setembro de 2023.