Nunes diz que Bolsonaro é o “maior líder de direita” do Brasil

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) afirmou a jornalistas neste sábado (19.out.2024) que Jair Bolsonaro (PL) é “o maior líder de direita” do Brasil.

A nossa candidatura [à Prefeitura de São Paulo] representa um campo do centro e da direita, então ter [a presença] do presidente Bolsonaro é de fundamental importância”, disse Nunes.

Bolsonaro irá a capital paulista na próxima 3ª feira (22.out) para participar de um almoço com empresários em apoio à reeleição do prefeito. 

Assista (6min7s):

Na conversa com os jornalistas, realizada antes do início do debate organizado pela Record TV e pelo Estadão, Nunes também falou sobre os apagões na cidade e criticou declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Eis os destaques:

  • poda de árvores – na tarde deste sábado (19.out), Lula afirmou que é responsabilidade do prefeito de podar árvores e apontou como motivo para o apagão que afetou a capital nos últimos dias. Nunes negou. É lamentável o presidente da República se prestar a um papel desse. O presidente, pouco tempo atrás, falou em renovar com a Enel e nós estamos, desde o ano passado, alertando que essa empresa, que tem a concessão do governo federal, precisaria sair da cidade de São Paulo pela sua ineficiência. Eu esperava do presidente uma atitude em defesa da cidade de São Paulo e não um comportamento desse”, disse;
  • ausência em debates – o prefeito voltou a afirmar que faltou ao debate de 5ª feira (17.out) para participar de reuniões sobre os apagões. “Sou prefeito de São Paulo e, obviamente, a minha função requer a minha responsabilidade com os temas da cidade. Estávamos em uma reunião com o governo do Estado de São Paulo, o presidente da Enel e o presidente da Aneel para discutir as últimas ocorrências de 6ª feira passada [11.out] e as ações com relação aos alertas para 6ª feira a noite [18.out] e para o sábado [19.out]
  • campanha de 2º turno – “A estratégia continua a mesma, com muita tranquilidade. Que a gente possa estar discutindo a cidade, continuar trabalhando pela cidade. Com uma boa avaliação da população, vê o que a gente conseguiu, reconhecendo que ainda tem muita coisa para fazer, mas poder levar para toda a sociedade a importância de ter uma administração equilibrada, que zela pela ordem e que tem experiência. Do outro lado, [há] um candidato extremista, que não tem experiência e que a vida inteira agiu pela desordem. São Paulo não aceita isso”.
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