Uma semana depois de Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo Pablo, levar uma “cadeirada” durante um debate, Jair Bolsonaro (PL) lamentou o ocorrido.
Em vídeo divulgado nesta sexta-feira (20), o ex-presidente condena a postura de José Luiz Datena (PSDB), autor da cadeirada. Avaliou, no entanto, que Marçal provocou o apresentador até o limite.
“Por ocasião de um debate aí em São Paulo, dois candidatos se desentenderam. Um provocou o outro no limite. O provocado não resistindo foi pra cima do outro e deu lhe uma cadeirada. Condeno a cadeirada, condeno a provocação também feita de forma vil”, disse Bolsonaro.
O ex-presidente aproveitou para também criticar a postura do empresário após o ocorrido. Marçal chegou a comparar a situação dele com o atentado contra Donald Trump e com a facada sofrida por Bolsonaro na campanha de 2018.
“Há uma diferença muito grande entre a cadeirada, que ele sabia quem estava provocando, ele viu a tua frente um possível agressor, daquela de Juiz de Fora. Eu não conhecia o Adélio Bispo, nunca tinha ouvido falar dele, ele se aproximou de mim e deu uma facada”, afirmou o ex-presidente.
“Usar um episódio desse da cadeirada, que ele provocou, para buscar se comparar comigo e Trump para conseguir o poder é lamentável”, complementou.
O conteúdo já circula em listas de transmissão de aliados que vinham pressionando por um posicionamento do ex-presidente.
No vídeo, Bolsonaro também pede voto para o prefeito Ricardo Nunes (MDB), ressaltando que o vice, o coronel Mello Araújo (PL), foi indicado por ele.
“Não entrem na pilha de provocações, de fake news, de fazer meme, de fazer recortes, buscar espaço para chegar ao poder. Chegando ao poder o que ele vai dar a vocês?”
Bolsonaro prometeu ainda “reativar as lives” uma semana antes do primeiro turno, todos os dias, às 20h, para tentar influenciar nas disputas pelo Brasil.
O que o eleitor pode e não pode levar para a urna no dia da votação?
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bolsonaro critica Marçal e diz que comparar cadeirada com facada é “lamentável” no site CNN Brasil.