Anistia para presos políticos e “freios” para o ministro do STF, Alexandre de Moraes, foram alguns dos pedidos do ex-presidente, Jair Bolsonaro, durante manifestação de 7 de setembro que aconteceu na Avenida Paulista, em São Paulo.
O ato realizado neste sábado (7), Dia da Independência da República, também contou com a presença de parlamentares e lideranças políticas da direita brasileira.
Bolsonaro se emociona em manifestação de 7 de Setembro
O ex-presidente relembrou do atentado que sofreu durante as eleições de 2018, quando foi esfaqueado durante um comício. “Agradeço por não ter deixado órfã, a minha filha Laura, aos sete anos de idade”, disse, com a voz embargada.
Bolsonaro criticou a administração de Lula e declarou que o atual chefe de estado, em toda sua história, sempre andou “ao lado de ditaduras do mundo todo”. O político ainda destacou que sua inelegibilidade será revertida através de trabalhos no Congresso Nacional.
O conservador ainda declarou que criou “um ministério fantástico” e que, foi através dele, que saíram “lideranças políticas” para o Brasil, em referência ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
“Freios” para Alexandre de Moraes, pede Bolsonaro
O ex-presidente fez duras críticas ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, enquanto ele estava à frente do Tribunal Superior Eleitoral. “Eu não podia fazer nada: não podia fazer live da minha casa, não podia voltar as imagens dos 7 de Setembro”, disse.
“Eles não querem censurar discurso de ódio e fake news, eles querem censurar a verdade”, bradou o líder do PL, durante o discurso. O ex-presidente ainda pediu que o Senado Federal bote “freios” neste “ditador” que é Alexandre de Moraes. Para Bolsonaro, o ministro “escolheu” os seus alvos, como ele e os filhos.
Assim como fizeram outras lideranças no ato, o político também pediu anistia àqueles presos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. Segundo ele, o ato foi uma “armação” e “jamais foi um golpe de estado”. “Eu lamento por essas pessoas presas”, disse.