Após a Polícia Federal (PF) ter anunciado que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias, o inquérito agora precisa ser enviado ao gabinete do relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF): o ministro Alexandre de Moraes.
Bolsonaro foi indiciado, nesta quinta-feira (4), pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e peculato.
Além dele, outras 11 pessoas – como seu advogado Frederik Wassef e seu assessor Fábio Wajngarten — estão na lista dos indiciados da PF.
Bolsonaro pode pegar até 32 anos de prisão pelos crimes se for condenado.
Inquérito no STF
Após o STF receber o inquérito, Moraes deverá pedir que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o caso, pedindo pelo arquivamento, por mais investigações ou oferecendo denúncia. O prazo, quando ela for provocada, é de 15 dias para uma resposta.
O Supremo disse que, até as 18h desta quinta-feira (4), o gabinete de Moraes disse que o caso das joias ainda encontravam-se na Polícia Federal, “não tendo sido encaminhados ao Supremo Tribunal Federal qualquer pedido ou relatório”.
*Com informações de Maria Clara Matos
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bolsonaro indiciado: o que acontece agora? no site CNN Brasil.