Lula é um desastre para o meio ambiente, diz Carol de Toni

A presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, Carol De Toni, (PL-SC), disse nesta 5ª feira (27.jun.2024) em seu perfil no X (ex-Twitter) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um “desastre” para o meio ambiente. A declaração é dada no contexto dos incêndios registrados no Pantanal.

“Enquanto a mídia e os eco-hipócritas infernizaram [o ex-presidente Jair] Bolsonaro [PL] durante os 4 anos de seu governo, é hora de expor a verdade. Lula é um desastre para o meio-ambiente, assim como é um desastre para todos os brasileiros. Desde que assumiu, os recordes de queimadas dispararam”, declarou a deputada.

A congressista também publicou o trecho de uma entrevista de Lula ao portal DCM (Diário do Centro do Mundo) exibida em 19 de setembro de 2020. À época no governo Bolsonaro, o petista sugeriu o emprego de militares para conter incêndios florestais.

“Então, agora, onde estão os soldados do Exército para solucionar as queimadas?”, pergunta o vídeo da deputada.

Assista: 

INCÊNDIOS NO PANTANAL

A região do Pantanal, sobretudo nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, passa pela maior seca dos últimos 70 anos. O fenômeno é um dos fatores que influencia na alta de focos de incêndio registrados no bioma.

Segundo dados divulgados pela Presidência da República, atualmente 145 brigadistas do Ibama, 40 brigadistas do ICMBio (Insituto Chico Mendes de Conservação a Biodiversidade) e 53 combatentes da Marinha atuam no enfrentamento ao fogo.

Também foram disponibilizadas 4 aviões modelo Air Tractor, com capacidade de deslocar grandes volumes de água, embarcações e 2 helicópteros. O Estado do Mato Grosso do Sul também atua com 107 militares do Corpo de Bombeiros e outros 62 agentes estaduais.

Em 14 de junho, o governo federal criou uma sala de situação para definir medidas urgentes o combate à seca. Liberou R$ 100 milhões a serem empregados na contratação de mais reforços pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Depois da assinatura de um pacto com o governo federal, os 2 Estados decretaram a proibição definitiva de manejo de fogo para queima de lixo e renovação de pasto até o final de 2024.

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