O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse na 2ª feira (24.jun.2024) que estuda a possibilidade de ser candidato a vice-presidente em uma chapa com outro candidato da centro-direita nas eleições de 2026. Durante café da manhã com jornalistas em Belo Horizonte, disse que os governadores com o mesmo alinhamento político que o seu ainda debatem um nome ideal para concorrer ao pleito.
“Não ligo de ser vice, o que eu quero é participar. O que eu quero é fazer parte para mudar o Brasil”, disse ao jornal O Tempo.
Ao longo da fala, o governador afirmou que é preciso deixar divergências partidárias para a composição da chapa que representará a direita em 2026. Disse que um tipo de postura movida pelo ego poderia “atrapalhar muito” o país.
Com a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decretada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a oposição ainda não está certa sobre qual nome será emplacado na próxima disputa presidencial. Alguns nomes, no entanto, já estão no radar: Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e Ronaldo Caiado (União Brasil), governador do Goiás, são um dos principais cotados.
Apesar disso, Tarcísio tem dito que permanecerá atuando no governo de São Paulo e que não planeja disputar as eleições presidenciais de 2026.
O PP (Partido Progressistas) chegou a encomendar um estudo do Paraná Pesquisas que simulou um cenário de disputa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com diferentes nomes da direita no país. Com base no levantamento, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro seria a substituta mais estratégica de Bolsonaro, em um empate técnico com o petista. Tarcísio e o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), aparecem na sequência como as melhores apostas.
Zema, por sua vez, aparece mais abaixo. Em um possível cenário contra Lula, levaria 34,6% dos votos, enquanto o petista venceria com 44,5%.
