\u201cA verdade \u00e9 que a opera\u00e7\u00e3o da Pol\u00edcia Federal na data de hoje pode ser classificada como mais uma desastrosa e indevida fishing expedition, ou pescaria probat\u00f3ria, subvertendo a l\u00f3gica das garantias constitucionais, vasculhando-se a intimidade e a vida privada de cidad\u00e3os probos, vilipendiando seus direitos fundamentais e extrapolando os limites legais\u201d,\u00a0<\/em>afirma o comunicado. Assinam o documento os advogados Fa\u0301bio Wajngarten, Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Bettamio Tesser.<\/p>\n

Ao todo, a PF cumpriu 9 mandados de busca e apreens\u00e3o nesta 2\u00aa feira (29.jan): 5 em endere\u00e7os no Rio de Janeiro, 1 em Angra dos Reis (RJ), 1 em Bras\u00edlia, 1 em Formosa (GO) e 1 em Salvador.<\/p>\n

O comunicado defende que houve \u201cexcesso\u201d<\/em> no cumprimento dos mandados de busca e apreens\u00e3o e questiona a apreens\u00e3o de objetos que n\u00e3o estariam relacionados com o objeto original da a\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

\u201cA defesa entende que houve um excesso no cumprimento da busca e apreensa\u0303o, ao passo que foram apreendidos objetos pessoais de cidada\u0303os diversos do vereador Carlos Bolsonaro, apenas pelo fato de estarem no enderec\u0327o em que a busca foi realizada. Tais objetos na\u0303o guardam nenhuma relac\u0327a\u0303o com a investigac\u0327a\u0303o informada pelos agentes policiais, tais como um computador pessoal e um tablet do assessor do ex-presidente\u201d<\/em>, afirma a defesa.<\/p>\n

Segundo os advogados, nenhum item do ex-presidente foi apreendido durante o cumprimento da medida,\u00a0\u201capesar da ni\u0301tida tentativa de encontrar algo que pudesse comprometer a reputac\u0327a\u0303o ilibada do ex-presidente da Repu\u0301blica\u201d.\u00a0<\/em><\/p>\n