A maioria (61%) dos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) disse preferir que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), dispute a eleição presidencial de 2026 caso o ex-presidente continue inelegível. A informação consta em pesquisa realizada pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (Universidade de São Paulo).
Foram entrevistadas 575 pessoas que estiveram no ato de domingo (25.fev.2024), convocado por Bolsonaro, na avenida Paulista, em São Paulo. As entrevistas foram realizadas de 13h30 até as 17h, em toda a extensão da manifestação. O grau de confiança é de 95% e a margem de erro é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. Eis a íntegra do estudo (PDF – 184 kB).
Os entrevistados foram questionados: “Se Bolsonaro não puder ser candidato, qual dos nomes é o melhor para concorrer à Presidência da República?”. Foram apresentados 7 nomes.
Leia as respostas:
- governados de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos) – 61%;
- ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) – 19%;
- governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) – 7%;
- deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) – 1%;
- senadora Damares Alves (Republicanos-DF) – 1%;
- senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) – 1%;
- general Walter Braga Netto – 1%;
- não sei – 6%;
- nenhum deles – 3%.
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Os entrevistados foram perguntados se Bolsonaro deveria lançar um candidato próprio para a Prefeitura de São Paulo ou apoiar o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), nas eleições deste ano.
Leia as respostas:
- lançar um candidato – 47%;
- apoiar Ricardo Nunes – 37%;
- não sei – 15%.
A maioria dos entrevistados era composta de homens (62%). Os brancos representam 65% da amostra. Do total de pessoas que participaram, 67% têm ensino superior e ganham de 3 a 5 salários mínimos (26%) ou de 5 a 10 salários mínimos (25%). Grande parte (92%) se disse de direita. Outros 3% responderam ser de centro e 1% afirmaram ser de esquerda.
Eles responderam à pergunta: “No que diz respeito a temas como família, drogas e punição a criminosos, se considera conservador?”. Disseram:
- muito conservador – 78%;
- um pouco conversador – 18%;
- nada conversador – 2%
- não sei – 1%.