Operação aconteceu na manhã desta quinta-feira (24), no apartamento do “04”
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Em Balneário Camboriú, na manhã desta quinta-feira (24), Jair Renan, filho do ex-presidente Bolsonaro, foi diretamente atingido por uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). As alegações centrais giram em torno de estelionato, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro.
Foram emitidos cinco mandados, incluindo dois de prisão e três de busca e apreensão. Estes mandados tiveram como alvos locais em Brasília e Balneário Camboriú. Notavelmente, dois desses mandados tinham como foco endereços ligados a Jair Renan, apontando para seu apartamento em Santa Catarina e uma propriedade no setor nobre de Brasília.
Maciel Carvalho, de 41 anos, destaca-se como o alegado cérebro por trás do esquema. Como instrutor de tiro de Jair Renan, seu histórico não é limpo, com prisões anteriores em 2023 e ligações a operações anteriores da PCDF.
A profundidade do esquema é alarmante. Documentos falsos, em nome de Antônio Amâncio Alves Mandarrari, foram usados para abrir contas bancárias e criar empresas fantasma, ocultando assim os verdadeiros beneficiários destas ações.
Esta operação, dirigida pela PCDF, tem como intenção lançar luz sobre crimes como falsidade ideológica, associação criminosa e estelionato. A estratégia criminal, segundo investigações, envolve a utilização de “laranjas” para ocultar os verdadeiros donos de empresas de fachada.
A operação, que contou com 35 policiais, também investigou a produção de documentos financeiros falsos e possíveis transferências ilícitas para o exterior. Ações foram realizadas em áreas como Águas Claras, Sudoeste e Asa Sul, no Distrito Federal.
O nome “Nexum” tem suas raízes no direito romano, referindo-se a contratos e transferência de direitos. É uma representação simbólica que parece apontar para a natureza oculta e enganosa do suposto esquema.