As primeiras impressões trocadas nesta manhã entre líderes petistas indicam que a operação da PF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados tende a ter um impacto reduzido nas eleições municipais.
A avalição feita na cúpula partidária é que a tese de perseguição política adotada pelo ex-presidente e seu grupo político encontra forte aderência em sua base eleitoral e tende a blindar ao menos parcialmente os candidatos nas cidades.
Dirigentes petistas passaram a manhã em conversas ao telefone e trocas de mensagens, para avaliar o cenário após a operação. Em geral, a avaliação é que se encerrou a espera para que a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal avançassem nas investigações.
Na manhã desta quinta-feira, Bolsonaro cumpriu as expectativas ao avaliar a Operação Tempus Veritatis da PF. “Saí do governo há mais de um ano e sigo sofrendo uma perseguição implacável”, afirmou o ex-presidente.
Um diagnóstico detalhado dos efeitos da operação da PF, entretanto, só será feito pelo partido após o carnaval. Muitos dirigentes da legenda planejam viajar no feriado, entre eles a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
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