O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), reagiu nesta 6ª feira (9.ago.2024) às críticas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez por causa da sua ausência durante a inauguração da obra do Contorno Viário da Grande Florianópolis (SC). Disse ter viajado para o Espírito Santo para participar da reunião da 11ª edição do Cosud (Consórcio Integrado do Sul e Sudeste), compromisso que já havia assumido, e que a vice-governadora Marilisa Boehm (PL) o representou.
“Eu tinha um compromisso com os demais governadores do Cosud, tinha um debate sobre a PEC da Segurança Pública. E a representação foi da vice-governadora, que foi lá. Eu não quero rivalizar absolutamente nada, mas essa obra está atrasada há 12 anos e é uma obra de uma concessionária, não do governo federal. Isso vem se arrastando há muitos anos”, disse ao Poder360.
Durante o evento, Lula disse que não conhecia o governador e, por isso, não poderia falar mal dele. “Mas ele perdeu a oportunidade de participar da inauguração da obra mais importante do Estado de Santa Catarina. Eu não consigo entender”, declarou o petista.
Lula disse ter convidado Jorginho Mello, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “A governadora está vendo, se viesse aqui, seria tratado com respeito, ia fazer o discurso que ele quisesse fazer. Ninguém ia controlar o que ele fosse falar e o prefeito, o mesmo. Lamentavelmente, tem gente que pensa pequeno. Tem gente que age pequeno e não enxerga as necessidades do povo brasileiro”, disse.
O governador, no entanto, lamentou a crítica. “Problema dele, não quero ser desrespeitoso. A régua de cada um é a régua de cada um. Santa Catarina é o Estado que recebe pouco do governo federal pelo que nós representamos. A gente manda 100 e recebe 10. Isso sempre foi prejuízo para Santa Catarina. Estou tratando de forma respeitosa o governo federal”, disse.
A repórter Mariana Haubert viajou ao Espírito Santo a convite do governo do Estado.