“Temos que fechar essa Abin tabajara”, diz Renan Calheiros

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) voltou a criticar neste sábado (13.jul.2024) a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), depois que um relatório da PF (Polícia Federal) mostrou que a chamada Abin paralela” monitorou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), jornalistas e políticos -incluindo ele.

“O Brasil nunca teve uma agência de inteligência. Sempre bisbilhotice política. Precisamos de um serviço em prol do Estado, que dê informações críveis, com visão geopolítica e profissional.Temos que fechar essa Abin tabajara e refundar uma agência digna desse nome”, afirmou Calheiros em suas redes sociais.

Depois que o relatório da PF foi revelado na 5ª feira (11.jul), o senador disse que levaria o caso à Justiça brasileira e a Cortes internacionais. Leia a íntegra do relatório aqui.

Segundo o congressista, a investigação da CPI da Covid pode ter sido “embaraçada” pelo grupo suspeito de usar a estrutura da agência para espionar adversários políticos.

Calheiros disse que os novos fatos também podem ser utilizados para a Procuradoria-Geral da República reabrir partes engavetadas por Augusto Aras, o PGR à época no governo Jair Bolsonaro (PL).

Diante das novas revelações, o senador comparou a “Abin paralela” à Gestapo, polícia secreta alemã que monitorava adversários do nazismo: “Lamento e repudio que estruturas do Estado tenham sido criminosamente capturadas para atuar como polícias políticas, com métodos da Gestapo, um pântano repugnante e sem fim”.

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