A PF (Polícia Federal) deflagrou a 4ª fase da operação que investiga a suposta “Abin paralela” no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta 5ª feira (11.jul.2024). A operação Última Milha investiga o uso da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) para o monitoramento ilegal de autoridades públicas e a produção de notícias falsas.
Nesta fase, os agentes cumprem 5 mandados de prisão preventiva e 7 de busca e apreensão em Brasília (DF), Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Os mandados foram expedidos pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Os investigados foram responsáveis por criar perfis falsos nas redes sociais e divulgar informações falsas sobre jornalistas e integrantes dos Três Poderes. A “Abin paralela” também teria acessado ilegalmente computadores, telefones e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.
De acordo com a PF, os investigados podem responder pelos crimes de:
- Organização criminosa;
- Tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito;
- Interceptação clandestina de comunicação; e
- Invasão de dispositivo informático alheio.