Meta fiscal tem “alicerces frágeis”, diz Eduardo Leite

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), criticou na 3ª feira (30.jan.2024) a meta do governo federal de zerar o deficit primário em 2024. Na avaliação do tucano, a meta foi baseado em alicerces “frágeis” e causa “temor” dos investidores sobre o “pouco apreço” do governo pelo equilíbrio fiscal.

A declaração de Leite foi dada à CNN, em entrevista durante evento do Grupo UBS, em São Paulo.

Leite afirmou que o deficit primário de R$ 230,54 bilhões nas contas públicas em 2023 deixou claro os desafios que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentará.

O governador gaúcho atribuiu parte do rombo ao “calote” dado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao adiar o pagamento de precatórios –dívidas judiciais que não podem mais ser contestadas no Judiciário. O governo atual obteve um crédito extraordinário de mais de R$ 93 bilhões para fazer o pagamento.

A gente torce a favor. É muito importante que o país alcance esse equilíbrio fiscal, que sinalize compromisso com contas públicas equilibradas e que possa acenar para um cenário de maiores reduções nos juros”, disse.

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