A CGU (Controladoria Geral da União) ouviu na 2ª feira (27.mai.2024) Emílio Surita, apresentador do programa “Pânico”, da Jovem Pan, no caso do ex-diretor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques por uma entrevista exibida em 29 de agosto de 2022.
Em seu depoimento à CGU, Emílio negou haver “conotação política” na entrevista com Silvinei. Ele afirmou que a ida do então diretor da PRF tinha o objetivo de divulgar os trabalhos da corporação, segundo apurou o Poder360 com integrantes da CGU.
O órgão investiga se as falas de Silvinei durante a entrevista tiveram teor político no intuito de favorecer a reeleição de Jair Bolsonaro (PL). Ele é investigado por improbidade administrativa.
Além de Emílio, foram ouvidos 2 policiais rodoviários federais que trabalharam com Silvinei Vasques.
O ex-diretor da PRF está preso desde agosto de 2023. Ele é investigado por blitzes realizadas pela PRF em Estados do Nordeste durante as eleições gerais e por publicar mensagens de apoio à candidatura de Bolsonaro nas redes sociais.
Ao Poder360, a Jovem Pan disse que não iria se manifestar sobre o depoimento pelo apresentador à CGU. A defesa de Silvinei Vasques também não quis se manifestar.